Saúde e Proteção

Acidentes domésticos

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Saúde e Proteção
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Sete passos para evitar acidentes domésticos com as crianças

Você sabia que os acidentes representam a principal causa de morte em crianças de 1 a 14 anos no Brasil? Todos os anos, por causa desse problema, quase 4 mil mortes e 120 mil hospitalizações são registradas no País nessa faixa etária, segundo dados do Ministério da Saúde. E mais: cerca de 90% desses acidentes poderiam ser evitados a partir de medidas preventivas. Afinal, muitas dessas ocorrências se dão na própria casa da família, lugar onde a criança deveria ter liberdade para circular, explorar e se desenvolver com segurança.
Então, vale a reflexão: como equilibrar a necessidade de autonomia das crianças com o risco de exposição a situações de risco? Em primeiro lugar, é importante lembrar que o ambiente precisa estar preparado para a chegada de uma criança com curiosidade aguçada e natureza investigadora, aventureira. Mas esses pequenos também têm, é claro, uma percepção limitada sobre o ambiente onde estão e os potenciais perigos que ali se encontram, o que favorece os acidentes.

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As situações de risco mais frequentes para as crianças e suas respectivas medidas de prevenção foram reunidas no livro Crianças e Adolescentes em Segurança (Ed. Manole), editado pelo Departamento de Segurança da SBP. Ali, há dicas específicas para cada cômodo da casa. E as recomendações são ainda mais valiosas para quem tem filhos de 2 a 5 anos de idade, faixa etária em que os traumas e as lesões são mais frequentes.

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Os locais mais frequentes, de maior risco e onde ocorrem lesões mais graves são, em ordem decrescente: cozinha, banheiro, corredor, escada, quarto e sala. Aliás, saiba também que a cozinha é, quase sempre, o ambiente mais perigoso do lar, sobretudo de possíveis queimaduras (quando a criança chega perto de fogão ou utensílios aquecidos, quedas (por escorregar no piso molhado) e até intoxicações (pela guarda inadequada de produtos de limpeza ao alcance das crianças).
Quais são as principais medidas de segurança em cada cômodo da casa?

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Medidas Gerais
• Tomadas elétricas devem estar protegidas, a fiação deve estar em bom estado e fixada no alto, fios presos e recolhidos;
• Janelas protegidas por grades ou telas, se for basculante sua abertura deve estar limitada a 10 cm com corrente;
• Nenhum móvel deve estar em baixo das janelas para evitar quedas, os móveis devem ter cantos arredondados para evitar lesões e traumas;
• Não fumar dentro de casa e nunca na cama;
• Cortinas não devem ter puxadores para evitar enforcamento;
• Circulação e as escadas devem ter portões ou cancelas em cima e em baixo, para evitar quedas.
 
Cozinha
• Deve ter portão que impede o acesso da criança, em especial no momento de preparo das refeições;
• Utilizar os queimadores (bocas) de trás do fogão;
• Cabos de panela devem estar virados para dentro e para trás;
• Objetos cortantes (facas, garfos, pratos e copos de vidro) devem ficar fora do alcance, em gavetas e armários com travas;
• Produtos e materiais de limpeza devem estar em suas embalagens originais e fora do alcance, em armários altos e trancados;
• Bujão de gás deve estar do lado de fora da cozinha.
 
Banheiro
• Armários contendo cosméticos, medicamentos, aparelhos elétricos devem ser mantidos no alto e trancados;
• O piso deve ser mantido seco e se tiver tapete, que seja antiderrapante;
• O aquecedor a gás deve passar por controle periódico e estar em local bem ventilado;
• A tampa do vaso sanitário deve ser mantida fechada e travada.
 
Corredor e Escada
• Devem ser mantidos constantemente iluminados;
• O piso deve ser antiderrapante, sem tapetes ou objetos que atrapalhem a circulação.
 
Quarto das crianças
• As camas devem ter largura de 80 cm a 1 metro, com proteções laterais e os espaços entre as grades devem ser de 5 a 7 cm para evitar que as crianças prendam a cabeça, mãos ou pés – cuidados semelhantes devem ser tomados com os beliches;
• Cobertores e lençóis devem ser presos no pé da cama para evitar asfixia;
• Os brinquedos devem ser acondicionados em caixas com tampas removíveis e os das crianças maiores em prateleiras mais altas, fora do alcance dos menores.
 
Quarto do casal
• TV e outros aparelhos colocados sobre móveis firmes e estáveis;
• Evitar usar a mesma tomada para dois ou mais aparelhos elétricos;
• Medicamentos, perfumes e cosméticos devem ser guardados em armários altos e trancados.
 
Sala de estar e jantar
• Devem ter espaço suficiente para a circulação de todos e mantidas em ordem;
• Aparelhos eletrônicos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;
• Bebidas alcoólicas, fósforos e isqueiros devem ser acondicionados em armário alto e trancado;
• Móveis devem ter pontas rombas, mesas devem ser firmes, de material inquebrável e não ter objetos e enfeites pequenos que podem ser engolidos ou aspirados;
• Não deve ter plantas ornamentais de fácil acesso;
• As portas de vidro devem estar sinalizadas e mantidas fechadas.
• Lavandeira, jardim, quintal, garagem, varandas e elevador
• Produtos de limpeza, pesticidas, herbicidas, ferramentas e outros objetos devem ser mantidos em armários altos e trancados;
• Baldes e bacias devem ser esvaziados após uso e mantidos em local alto;
• O tanque de lavar roupa deve ter fixação adequada e não se deve deixá-lo cheio de água ou roupas;
• A churrasqueira deve ter fixação adequada ser mantida protegida e longe das crianças, não se deve utilizar álcool liquido, pelo risco de queimaduras;
• A piscina deve ter muro, cerca ou grades de proteção (em seus quatro lados) e portão com tranca alta, além de lona de cobertura;
• Portões e portas de saída devem estar sempre fechados e trancados;
• Realizar busca frequente de plantas venenosas ou tóxicas;
• Crianças menores de 10 anos nunca podem andar sozinhos no elevador.
 

Fonte:

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Acidentes domésticos: Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente. Acesso em: Outubro/2021 https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/prevencao-de-acidentes/acidentes-domesticos

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Cadeirinha no carro: qual é a escolha mais segura? Já faz 10 anos que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a resolução que regulamenta o transporte das crianças menores de 10 anos nos veículos. Foi então que os assentos infantis começaram a chamar a atenção e se tornaram parte do enxoval das famílias. Mas, ainda hoje, muitos pais demonstram dúvidas sobre os modelos mais adequados para cada idade. E outros até mesmo questionam a necessidade desses artigos no carro. Os números sobre acidentes de trânsito envolvendo crianças no Brasil reforçam o quanto o transporte dos pequenos deve ser tratado com seriedade. Entre as mortes de menores de 14 anos por acidente, os episódios relacionados ao trânsito são os mais frequentes, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Nesse contexto, o uso de assentos infantis constitui uma medida de segurança importante. Eles podem evitar, por exemplo, que a criança seja arremessada do carro no caso de uma colisão.

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O corpo possui um sistema de defesa contra agentes causadores de doenças, como vírus, bactérias e fungos. Ao nascer, o bebê é protegido contra as infecções pela imunidade inata, um sistema que protege o corpo de uma forma genérica. À medida que cresce, a criança desenvolve a imunidade adquirida, um sistema de defesa mais complexo, capaz de produzir vários tipos de anticorpos, células e mecanismos de proteção mais específicos.
A imunidade adquirida se fortalece sempre que o corpo entra em contato com um micro-organismo diferente. Desta forma, o sistema imunológico aprende a identificar as características de cada agente invasor e a criar anticorpos específicos contra esses microrganismos. Em geral, o sistema imunológico da criança já está bem desenvolvido por volta dos sete anos¹.

Quando nasce, o bebê ainda possui o sistema imunológico muito imaturo. O leite materno, além de ser uma excelente fonte de nutrientes, ajuda a proteger os pequenos contra infecções, já que por meio da amamentação, eles recebem os anticorpos que a mãe produziu ao longo de sua vida¹. O colostro, primeiro leite produzido no pós-parto, oferece todos os nutrientes necessários que o bebê precisa, além de proteger contra infecções respiratórias, diarreias, alergias, otites e outras doenças na infância. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês recebam exclusivamente o leite materno até os seis meses de idade².

Compartilhar com a família a emoção do nascimento de uma criança é sempre um momento especial.  Mas parentes e amigos devem tomar alguns cuidados na hora de visitar o recém-nascido, porque a fragilidade de seu organismo pode deixar o bebê exposto a infecções.
Por isso, os visitantes devem estar atentos a alguns cuidados para preservar a saúde do pequeno. Confira aqui algumas regrinhas básicas para fazer desta visita tão esperada uma experiência inesquecível:

A atividade física é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. A prática regular de esportes e exercícios físicos contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, porque ajuda a aumentar o número de linfócitos, um dos diversos tipos de células de defesa do organismo. Conhecidos por glóbulos brancos, eles destroem as células defeituosas, como as células tumorais ou infectadas por vírus.
 
Embora o estímulo à prática de atividades físicas seja importante, os pais não devem impor sua preferência esportiva aos filhos. O ideal é incentivar as crianças a experimentar diferentes modalidades para descobrirem o que mais gostam de fazer! Atividades agradáveis e seguras como caminhar, andar de bicicleta, nadar, jogos e brincadeiras coletivas, são boas opções que contribuem para melhorar o aspecto físico, emocional e social da criança.

Muito se fala sobre os benefícios da amamentação para a saúde do bebê e da própria mãe. Realmente, as mamadas estimulam o sistema imunológico da criança, diminuindo o risco de doenças importantes, como pneumonia, otites, alergias, desnutrição e problemas gastrointestinais. O ato de mamar também estimula as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala¹. Mas os benefícios não param por aí. Há, também, um forte aspecto afetivo envolvido no aleitamento materno, que proporciona ao bebê uma experiência carregada de segurança emocional.

Quando o assunto é imunidade infantil, dormir bem é tão importante quanto alimentar-se de forma equilibrada e praticar atividades físicas compatíveis com a idade. É durante o descanso que o corpo libera o hormônio do crescimento e o cérebro assimila tudo aquilo que a criança vivenciou durante o dia, favorecendo o aprendizado e a memória.

Entre os fatores que podem interferir na imunidade das crianças, como o sono adequado (veja mais aqui) ou a prática de exercícios físicos, a alimentação ocupa um lugar de destaque. O que seu filho come pode influenciar na saúde dele, nos riscos de adoecer e também na velocidade com que ele se recupera. Afinal, o sistema imunológico depende de minerais variados, vitaminas e aminoácidos para funcionar adequadamente e fortalecer as defesas do corpo contra os micro-organismos invasores.

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Então, vale a reflexão: como equilibrar a necessidade de autonomia das crianças com o risco de exposição a situações de risco? Em primeiro lugar, é importante lembrar que o ambiente precisa estar preparado para a chegada de uma criança com curiosidade aguçada e natureza investigadora, aventureira. Mas esses pequenos também têm, é claro, uma percepção limitada sobre o ambiente onde estão e os potenciais perigos que ali se encontram, o que favorece os acidentes.

O corpo possui um sistema de defesa contra agentes causadores de doenças, como vírus, bactérias e fungos. Ao nascer, o bebê é protegido contra as infecções pela imunidade inata, um sistema que protege o corpo de uma forma genérica. À medida que cresce, a criança desenvolve a imunidade adquirida, um sistema de defesa mais complexo, capaz de produzir vários tipos de anticorpos, células e mecanismos de proteção mais específicos.
A imunidade adquirida se fortalece sempre que o corpo entra em contato com um micro-organismo diferente. Desta forma, o sistema imunológico aprende a identificar as características de cada agente invasor e a criar anticorpos específicos contra esses microrganismos. Em geral, o sistema imunológico da criança já está bem desenvolvido por volta dos sete anos¹.

Quando nasce, o bebê ainda possui o sistema imunológico muito imaturo. O leite materno, além de ser uma excelente fonte de nutrientes, ajuda a proteger os pequenos contra infecções, já que por meio da amamentação, eles recebem os anticorpos que a mãe produziu ao longo de sua vida¹. O colostro, primeiro leite produzido no pós-parto, oferece todos os nutrientes necessários que o bebê precisa, além de proteger contra infecções respiratórias, diarreias, alergias, otites e outras doenças na infância. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os bebês recebam exclusivamente o leite materno até os seis meses de idade².

Compartilhar com a família a emoção do nascimento de uma criança é sempre um momento especial.  Mas parentes e amigos devem tomar alguns cuidados na hora de visitar o recém-nascido, porque a fragilidade de seu organismo pode deixar o bebê exposto a infecções.
Por isso, os visitantes devem estar atentos a alguns cuidados para preservar a saúde do pequeno. Confira aqui algumas regrinhas básicas para fazer desta visita tão esperada uma experiência inesquecível:

A atividade física é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. A prática regular de esportes e exercícios físicos contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, porque ajuda a aumentar o número de linfócitos, um dos diversos tipos de células de defesa do organismo. Conhecidos por glóbulos brancos, eles destroem as células defeituosas, como as células tumorais ou infectadas por vírus.
 
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Cadeirinha no carro: qual é a escolha mais segura? Já faz 10 anos que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou a resolução que regulamenta o transporte das crianças menores de 10 anos nos veículos. Foi então que os assentos infantis começaram a chamar a atenção e se tornaram parte do enxoval das famílias. Mas, ainda hoje, muitos pais demonstram dúvidas sobre os modelos mais adequados para cada idade. E outros até mesmo questionam a necessidade desses artigos no carro. Os números sobre acidentes de trânsito envolvendo crianças no Brasil reforçam o quanto o transporte dos pequenos deve ser tratado com seriedade. Entre as mortes de menores de 14 anos por acidente, os episódios relacionados ao trânsito são os mais frequentes, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). Nesse contexto, o uso de assentos infantis constitui uma medida de segurança importante. Eles podem evitar, por exemplo, que a criança seja arremessada do carro no caso de uma colisão.

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Você sabia que os acidentes representam a principal causa de morte em crianças de 1 a 14 anos no Brasil? Todos os anos, por causa desse problema, quase 4 mil mortes e 120 mil hospitalizações são registradas no País nessa faixa etária, segundo dados do Ministério da Saúde. E mais: cerca de 90% desses acidentes poderiam ser evitados a partir de medidas preventivas. Afinal, muitas dessas ocorrências se dão na própria casa da família, lugar onde a criança deveria ter liberdade para circular, explorar e se desenvolver com segurança.
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