A tosse pode ser um sintoma de diferentes enfermidades. Quadros mais arrastados e persistentes, merecem uma atenção especial e devem ser conduzidos pelos pediatras para investigação da origem e direcionamento do tratamento1. Em primeiro lugar, é importante que os pais estejam atentos às características da tosse que a criança apresenta. Por exemplo, se a tosse é seca ou produtiva – ou seja, acompanhada de secreção clara, fluida ou espessa². Outras informações importantes são os horários nos quais a tosse costuma surgir³, bem como a sua intensidade: se é fraca ou forte, intermitente ou contínua, se tem algum fator desencadeante, como o contato com poeira ou cheiros fortes e se ocorre juntamente com outros sintomas, como chiado, vômito, dor de cabeça e desmaio4. A identificação desse conjunto de características pode contribuir para o diagnóstico.
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Quando o assunto é a carteirinha de vacinação das crianças, muitas vezes surge a dúvida: mas qual dos calendários eu devo seguir? De fato, os calendários apresentam algumas diferenças, no que diz respeito às enfermidades prevenidas e às vacinas recomendadas. O Calendário Nacional de Vacinação, formulado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, contempla as vacinas consideradas prioritárias do ponto de vista de saúde pública. Já o foco dos calendários das sociedades médicas, seguidos pelos serviços privados de imunização, é a proteção individual.
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Crianças pequenas formam um dos grupos mais vulneráveis às doenças meningocócicas, que são causadas pela bactéria Neisseria meningitidis, ou meningococo. Entre essas enfermidades destaca-se a meningite, infecção que ataca as membranas (meninges) que envolvem o cérebro, a medula espinhal e outras regiões do sistema nervoso central. A meningite meningocócica é muito preocupante porque pode progredir de forma rápida, apresentar mortalidade elevada e deixar sequelas importantes, como perda auditiva, alterações neurológicas irreversíveis e lesões cutâneas graves, que podem comprometer os membros. O meningococo pode penetrar na corrente sanguínea, provocando infecção generalizada, a meningococcemia1.
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No Brasil, a pneumonia é uma das doenças respiratórias mais comuns, provocando milhares de internações e mortes a cada ano, especialmente nas crianças mais novas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Mas, embora bactérias, vírus e fungos possam provocar a doença, três em cada 10 casos estão relacionados a uma bactéria específica: o pneumococo¹. A boa notícia é que é possível imunizar as crianças contra os principais tipos de pneumococo por meio das vacinas pneumocócicas conjugadas. Você já ouviu falar sobre elas? A indicação aparece na caderneta de vacinação do seu filho, pode conferir. Apesar disso, apenas 33% dos pais brasileiros sabem que é possível vacinar os filhos contra alguns tipos de pneumonia, segundo uma pesquisa recente feita pelo IBOPE Conecta em todas as regiões do País².
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